Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: revistadolivro.com.br

 

JOSÉ OLÍVIO
( BRASIL – BAHIA )

 

José Olívio Paranhos Lima (Catu, 2 de setembro de 1955) é um escritor brasileiro, autor de livros de crônicas e poesia e, sobretudo, em cordel, membro da Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel, entidade sediada no Mercado Modelo, em Salvador,  considerado um dos grandes nomes nesta modalidade literária.

Formado em Letras com Francês pela Universidade do Estado da Bahia, José Olívio fez pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários pela Faculdade SS. Sacramento, atuando como agente cultural na área da literatura de cordel.

Além da Ordem dos Poetas de Cordel, é membro da Academia de Letras e Artes de Alagoinhas e da Casa do Poeta.

 

ANTOLOGIA DE ACLAPPTCTC Neotrovismo 44 anos. Clério José Borges, Org. Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2024.  226 p.  ISBN 978-65-01-00460-0  No. 10 363
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda

 

       CONDECORAÇÕES INACABADAS ACERCA
DE CASTRO ALVES

No dia catorze de março
De um oito, quatro sete
Eis que nasce na Bahia
Grande líder da poesia
Partidário de Tobias
Abomináveis do escravo o frete.

Tinha vasta cabeleira
Foi nascido em Cabeceiras
Próxima a Curralinho;
Elegante no trajar,
Qual Deus Grego a caminhar,
Cativava com carinho.

De fronte alta e esguia
Do acadêmico foi guia
Bom exemplo soube dar.
Sete irmãos teve o poeta
Dedos tinha de atleta
Era a voz um trovejar.

Tomou dos Negros as dores
Quando o romance... os amores...
Eram dos índios tão só.
Hasteou sua bandeira
De igualdade, e a feira
Negra... vil... era um nó.

Risonho, às vezes, saía...
Pais de família tremiam
Com don Juan a surgir
Em traje sempre correto
Sendo preto, o predileto
Pra co´o condor confundir.

Talvez de Cristo a exemplo,
Que pra terra foi talhado,
Foi também predestinado
A lutar e a vencer;
Volveu a cena do Templo
E o chicote que usava

Era a voz que estalava
Da fronte alta o saber.
Como todo anjo bom
Que cumpre a sua missão
O destino lhe abriu
Precoce cova no chão.

E assim em seis de julho
De um oito, sete um (1871)
Com do bardo o passamento
Nosso céu ficou cinzento
Brilhou mais o firmamento
Como tal, astro nenhum!

*
VEJA e LEIA outros poetas da BAHIA em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/bahia/bahia.html

Página publicada em abril de 2025.  


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar